A rotina vista por um outro ângulo
- Rayssa Vanucci
- 22 de out. de 2015
- 1 min de leitura
Hoje eu gostaria de falar um pouco sobre um caso que presenciei esse fim de semana.
Recentemente tive que fazer uma avaliação onde expunha minha opinião sobre a lei do
feminicídio, abordando o tema falei sobre um ponto que achava negativo na lei, que é a
vitimização da mulher. Com a minha avaliação feita continuei minha rotina normalmente,
quando ao decorrer do dia presenciei uma cena normal, mas que depois daquele tempo que
andei analisando a lei do feminicídio, tornou-se uma situação diferente ao meu ver. Estávamos
eu, mais 2 mulheres e um rapaz numa sala, nesta sala havia uma poltrona a qual deveria ser
levada a outra sala, que neste caso ficava um pouco longe, uma das moças presentes virou
para o grupo e disse “Eu acho que ele deveria levar a poltrona”, quando questionada o por que
ela respondeu “Porque ela é pesada e eu sou mulher, é muito peso para mim” , nesse instante
foi quando parei para refletir. Será que na verdade um pouco do que os machistas crêem não é
alimentado pela própria mulher e pela sua mania criada de se demonstrar frágil? Será que na
verdade talvez nós não temos também um pouco de culpa quando desejamos ser tratadas de
maneira igualitária e não somos? Não defendo aqui aquilo que é denominado machismo, mas
me recuso a negar que vejo muitas vezes mulheres se aproveitando desse tipo de situações.
Acho que a mudança começa de dentro, quando nós promovemos a mudança. E acho que
você, caro leitor, tem um bom assunto agora pelo qual refletir.
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